quinta-feira, abril 14, 2005

CRENTES, AGNÓSTICOS, ATEUS...

No seguimento de alguns debates que têm havido, da polémica acerca do aborto, da morte do Santo Padre, etc., há uma verdade indesmentível: a arrogância e cada vez maior intolerância relativamente aos que afirmam acreditar em Deus. Com efeito, os crentes, nomeadamente os católicos (que têm sido ultimamente "o alvo a abater") são acusados de cegueira, de ignorância e de estupidez, por dizerem que acreditam em Deus; um Deus salvador, um Deus de amor e um Deus de liberdade. É, no entanto, curioso, ver todos aqueles que os criticam (ateus, agnósticos...) clamar por uma laicidade cada vez maior da sociedade, os quais, porém, são incapazes de olhar para o seu próprio umbigo. Se conhecessem bem o Cristianismo e a Igreja Católica, perceberiam os disparates que tanto propagam. Com efeito, não existe outra religião ou crença que seja mais livre ou, pelo menos , libertadora. A Igreja acolhe todos, mesmo todos, independentemente daquilo que tenham feito. E a verdade é que é raro o católico que afirme ter certezas. A única certeza de que dispomos é um facto histórico: Cristo viveu há cerca de 2000 anos e morreu por todos nós. Tudo o resto é uma decorrência deste facto indesmentível. Ora, são aqueles que acusam os católicos de serem intransigentes e cheios de si mesmos que caiem no erro das certezas absolutas, nomeadamente os ateus. Estes sim, têm a certeza de que Deus não existe e de que todos aqueles que Nele acreditam são uns idiotas chapados. Já os agnósticos têm uma postura que não deixa de ser engraçada, não sabem se existe nem se não existe, uma vez que não há provas de tal facto. Faz-me lembrar São Tomé: ver para crer. A conclusão a que chego é que todos, mas todos, acreditamos em alguma coisa e somos detentores de muitas verdades absolutas. Por mim, ainda que, por vezes com tantas dúvidas, prefiro acreditar em Deus, num Deus redentor e que me perdoa e que quer fazer de mim uma pessoa melhor, para desta forma me conceder uma vida que vai muito além desta vida terrena. E a única coisa que peço é que me deixem tentar acreditar. Que me concedam essa liberdade!

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Poque não escreves mais?

12:16 da tarde  

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